Foram precisos mais de sete anos para o São Paulo quebrar o tabu. A última vitória em casa em cima do Rio Grande havia acontecido em abril de 2004. Mas quando se fala em clássico Rio x Rita, tudo pode acontecer e, até a touca cair, muita história pela frente.
Apenas no primeiro tempo, foram sete gols. Tudo se iniciou logo nos primeiros minutos, quando o Rio Grande passou a pressionar, conseguindo ainda maior domínio em seu campo de ataque. Mas valeu a máxima, quem não faz leva. Foi então que, aos 13 min., Dangelo recebeu um presente de Anderson Ijuí e mandou para o fundo da rede para abrir o placar. Com um gol de vantagem, o São Paulo acabou se soltando e, aos 18 min., Juliano mandou na trave um recado do que estava por vir. Um minuto depois, um lance que resultou na falta dentro da área, Deivid foi para a cobrança e ampliou a vantagem, 2 a 0.
Tudo ia dando certo para os donos da casa, até que, em destaque individual, Aguinaldo levou vantagem em algumas jogadas de desarmamento e, de quebra, para confirmar que a noite também seria dele, subiu de cabeça para marcar depois do lançamento de Diego Sapata. A partida seria histórica, o que já dava para perceber nas investidas. Ambas as equipes aproveitando os vacilos de zaga e os espaços deixados pelas marcações. Na marca dos 19 min., uma bola cruzada era tudo que Sapata queria. Estava tudo igual no Aldo Dapuzzo. A torcida do São Paulo em silêncio ouvia um coro que estava cansada de escutar dentro de seu domínio. Foi então que mais uma vez Aguinaldo não desperdiçou nova chance e virou o jogo. As emoções não pararam por aí, já no final do primeiro tempo, Anderson Ijuí pegou o lançamento de Juliano e arrematou, tudo igual de novo. Oportunismo e visão de jogo andaram juntos com ele, o que facilitou seu segundo gol, aos 46 min., quando os zagueiros do vovô cortaram errado.
Os cerca de 6 mil torcedores que compareceram ao clássico de abertura ainda teriam pela frente 45 min. de pura emoção. Para quem pensava que sete gols era o suficiente para uma rodada de abertura de temporada, enganou-se. Aos 12 min, aquele considerado um dos gols mais bonitos do jogo. A assinatura foi de Rafael Gaúcho, que recebeu pela esquerda e, de forma precisa, eliminou qualquer possibilidade de defesa do goleiro Diego. A vitória parcial ainda foi ameaçada por Miro que, na entrada da grande área, cabeceou com força tirando o Willian da jogada.
As duas equipes ainda se jogaram para o ataque, o São Paulo tentando ampliar e o Rio Grande tentando reeditar uma hegemonia que durou mais de sete anos.
Contudo, não faltavam ingredientes para marcar um clássico histórico: nove gols, casa cheia, estreia na Série A2 e a quebra de um tabu. Este foi o Rio x Rita 250.
Série A2 - 1ª Fase
São Paulo 5 x 4 Rio Grande
Local: Aldo Dapuzzo
Gols - São Paulo: Dangelo (13 min. do primeiro tempo), Deivid (19), Anderson Ijuí (45 e 46 min.), Rafael Gaúcho (12 min. do segundo tempo); Rio Grande - Aguinaldo (26 e aos 38 min.), Sapata (29 min.), Miro (20 min.).
São Paulo: Willian; Mateus (Gian), Caçapa (Júnior Xavier) e Marciel; Rafael Gaúcho, Bocha, Deivid, Dangelo e Juliano; Rafael Refatti e Anderson Ijuí. Técnico: Rudi.
Rio Grande: Diego; Carlão, Miro, Aguinaldo e Max; Leo Paz (Henri), Adebson, Rogerinho e Diego Sapata (Cássio); Tiagão (Linh) e Macaé. Técnico: Toquinho.
Arbitragem: Paulo Gutierres, auxiliado por Vinícius Palau e Rodrigo Macedo.
Valeu Fiateci apesar das cores, a torcida rubro verde esta contigo!
ResponderExcluirParabe´ns ao meu Sampa, começando com vitória em cima dos Velhos. Vamo, vamo meu Leão!
ResponderExcluirParabéns a Mancha, que sempre dar show nas arquibancadas.
São Paulo na Primeira e Fiateci campeão Amador.
O Clube mais antigo do BRASIL, fez uma boa ação e deixou os caturritas ganharem uma na sua casinha kkkkkkkkkk quanto ao Fiateci não tem jeito é tricolor, por isso é um campeão.
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